Há algum tempo venho querendo atualizar meu blog, mas estava "sem tempo"! Ou talvez porque esse ano eu tenha tomado uma decisão que influenciou todas as outras: cuidar de mim! Mas agora tenho um motivo pra lá de especial para escrever no Partilha: acabo de ler um livro, emprestado por uma amiga-anjo-madrinha, que tem coisas lindas que podem inspirar pessoas que estejam, assim como eu, buscando "minguar o peso das coisas".
O mais interessante é, como diz um amigo, "o maravilho movimento das coisas e suas relações infinitas". Ela me emprestou o livro há algum tempo, mas também estava sem tempo para ler. Na ocasião, acredito que tenha sido numa perspectiva de ajuda, orientação, conselho... E só agora, depois de uma intensa e longa viagem interior, que ainda não terminei, é que me levantei do sofá e decidi ler o livro! Tudo tem sua hora... Ele caiu como uma luva para reforçar coisas que acredito, relembrar outras que sei na teoria e me estimular (e muito!) a me exercitar na busca, sem pressa, pela leveza.
O livro - A arte de ser leve - foi escrito por uma jornalista, Leila Ferreira, mineira como eu (ela é de Araxá - cidade que particularmente adoro!). A escritora conta histórias e diálogos que ela teve com pessoas, de mais variadas idades, profissões, formações, localizações, e que tratam da leveza, da gentileza, da desaceleração, descomplicação... Não é um livro de receitas ou de fórmulas mágicas. Mas estímulos a ver, sentir, pensar e agir diferente.
Seguem alguns dos vários trechos que me marcaram... É bom escrever para, além de compartilhar, me ajudar a não esquecer:
"É preciso ser leve como pássaro, e não como a pluma. (...). A pluma flutua - um voo sem plano, sem direção, sem desafios. Os pássaros riscam o ar com precisão, colocam a leveza a serviço do existir."
"A esperança nos dá asas. O desespero nos dá pés de chumbo." Mário Sérgio Cortella
"Também se torna mais simples fazer algo que é alicerce da convivência: escutar o que o outro diz, uma prática seriamente ameaçada de extinção. Falamos, falamos - ah, como falamos. Mas escutar, mesmo, que é mais do que ouvir porque envolve atenção, costuma ficar para depois."
"E se me dessem - um dia - uma oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas" (Mário Quintana)
"Ele (Tal Ben-Shahar, filósofo e psicólogo) enxerga na felicidade a mistura de duas coisas: prazer e significado, ou seja, a pessoa feliz desfruta de emoções positivas e, ao mesmo tempo, vê que sua vida tem sentido. Isso não se limita a um ou mais momentos: é um estado que acompanha o indivíduo mesmo quando está sofrendo. Na hora do sofrimento, quem tem objetivos maiores e vê sentido na própria vida continua feliz - aquela felicidade que aceita se misturar com a tristeza."
Quem me conhece sabe que sou bem contraditória (e quem não é?!). Prática, objetiva, brava, sentimental, chorona, amorosa... Gosto de alegria, mas costumo carregar muito peso desnecessário na bagagem! Tenho buscado o equilíbrio para ser como um pássaro, e esse livro ajudou e muito!
E sabe o que e mais engraçado, termino a leitura e faço esse post no dia que ela, aquela amiga, comemora o aniversário dela. Me diz, quem é que ganhou o presente?!
sábado, 12 de outubro de 2013
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