Soluções criativas podem contribuir para a sustentabilidade do planeta

Sábado fui fazer algo desagradável, porém necessário, para todos aqueles que possuem um veículo automotor... trocar os pneus!
Uma coisa me deixava menos triste com todo aquele gasto: a empresa na qual eu estava colocando os pneus novos no carro recicla os pneus velhos.... pelo menos eu estaria contribuindo de alguma forma para a minimização de impactos ambientais ao escolher trocar os pneus em uma empresa (pelo menos aparentemente) socioambientalmente sustentável.
Aí, quando estava quase indo embora, vi algo que me chamou a atenção. Sandálias feitas de pneus reciclados. Além de super charmosas e confortáveis, a produção delas contribui para a sustentabilidade ambiental.
Acabei levando a sandália e quis compartilhar essa ideia simples, criativa e sustentável.
O raciocínio da instrústia que fabrica as sandálias vem junto com elas e diz o seguinte:

Nós consumimos por um ano mais de 35 milhões de pneus.
Para onde vai tudo isso?
Você consome 01 pneu a cada 05 anos.
Cada pneu produz em média 05 pares de sandália.
Contribua com a natureza. Utilize por ano um par de sandálias recicladas de pneu.

Esse é mais um exemplo de que cada um pode fazer muito para minimizar o próprio impacto que gera no meio ambiente.

O que temos feito, cada um de nós, no dia-a-dia, para diminuir a depredação ambiental que a humanidade tem empreendido desde sua existência?

Brasil: o país das contradições...

Vou deixar os poetas falarem, pois através de sua arte expressam minha indignação!

Oh! Mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
Oh! De um lado esse carnaval
De outro a fome total
(Gilberto Gil / Bi Ribeiro / Herbert Vianna / João Barone)

Novos Líderes Éticos e Sustentáveis...

Esse é o lema do Curso de Formação de Lideranças em Políticas Públicas Urbanas realizado pelo Movimento Cidade Futura em parceria com a Pro-Reitoria de Extensão -UFU.

De abril a junho de 2010 aconteceu a formação da 2ª turma, da qual eu, com muita alegria, fiz parte.
O curso contemplou conteúdos variados na busca de formar lideranças para atuarem na luta pela garantia de direitos e pela gestão democrática da cidade.
Aprendemos sobre: controle social; história da sociedade humana; conceito de: sociedade, Estado, política, ideologia, cidade; instrumentos de gestão urbana, políticas públicas municipais; estratégias de exigibilidade do direito à cidade; mobilidade e acessibilidade ética e sustentável; instrumentos de participação comunitária; gestão de entidade social; liderança e relações intra e interpessoal.
Mas, para além dos conteúdos, aprendemos muito sobre a vida... foram experiências inenarráveis de crescimento pessoal e profissional.

No dia 14/07 foi nossa formatura






Nessa ocasião, tive a oportunidade de falar, representando os alunos, sobre a experiência. Deixo aqui registrada minha fala, especialmente para meus colegas.

Boa Noite!
Valores como respeito, justiça, humildade, sustentabilidade, acessibilidade, ética, igualdade, democracia e fraternidade só existem de fato se praticados. Não é possível ver a justiça andando pelas ruas, mas podemos ver atos justos ou injustos sendo praticados a todo momento.
No Curso de Formação de Lideranças em Políticas Públicas Urbanas pudemos perceber, ao longo de agradáveis três meses de grande crescimento, como exercitar esses valores a favor da construção de uma nação mais cidadã.
Tendo contato com ótimos educadores, que nos transmitiram não só conhecimento, mas exemplos de luta, motivação, engajamento e posicionamento ideológico, eu e meus colegas, os quais represento nesse momento com muita alegria e honra, conhecemos instrumentos, ferramentas e legislações que nos empoderaram para militar a favor do bem comum.
Por isso, deixo meus agradecimentos à PROEX/UFU e ao Movimento Cidade Futura, por nos proporcionarem essa formação.
Aos nossos educadores, pela grande colaboração com nosso crescimento.
Ao Frank Barroso, pela dedicação ao curso e ainda mais por ser um constante exemplo de liderança ética e sustentável.
E aos meus colegas, que se tornaram amigos e companheiros, por tudo o que vivemos juntos.
Obrigada!

É isso... Mais que isso, só participando!

O Movimento Cidade Futura está com novos projetos de formação.
http://www.cidadefutura.net.br/site

Vamos Brincar?

A gente costuma pensar que é brincar é coisa boba .. é coisa de criança... de quem não tem nada o que fazer. E, na realidade, é mesmo!
Quando acordei a criança que dormia dentro de mim, brincando com crianças,jovens e educadores em rodas coloridas de alegria e vivenciando o PARANGOLÉ com meus amigos brincantes do EMCANTAR, percebi que brincar é sim... coisa a toa, mas é mais, é coisa humana.
Na brincadeira a gente se alegra, a gente se junta, a gente se excede. Brincando, somos o que somos e não o que queremos ou mostramos ser. Gargalha, cai, derruba, emburra, chora, grita...
Já dizia um senhor, desses simples e simplórios, que sabem muito da vida por sua sabedoria construída por experiências que: "a vida é para ser alegre".
Então... vamos brincar!!!! Viver a vida em excelência... viver de modo extraordinário, cultivando o afeto, a (con)vivência, o sorriso e o sonho. Exercitando a infância em todas as fases da vida, como deve ser.

E a esperança
Repousa apenas na infância
Ou as crianças adormecem quando crescem?
(Marco Aurélio Querubim)

A criança gosta de brincar, de fantasiar, de atender a desafios, de participar, enfim. O brincar faz parte de sua vida, é um exercício de viver em sociedade, assim é o lúdico, através dos jogos, das histórias e das diversas formas de trabalhar com as artes.
(Vânia Dohme)

Brincar é uma prática cultural. Essa afirmação já define a brincadeira como uma necessidade própria da infância, através da qual a criança se humaniza, apropriando-se de formas humanas de comunicação e familiarizando-se com os processos de interação social.
(Elvira Souza Lima)

É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto,
pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral
e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o seu eu.
(Winnicott)

Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem.
(Carlos Drummond de Andrade)